2023 começou com sentimentos conflituosos: enquanto há a animação com as metas definidas para o ano, as expectativas do futuro são pessimistas. Isso impacta várias áreas de negócios, inclusive de TI.

Não estamos falando de grandes novidades, mas de problemas que já se fazem presentes, como o aumento dos preços de insumos e a inflação gerada pelo conflito na Ucrânia, além da guerra comercial entre Estados Unidos e China, com conflitos que envolvem a fabricação de chips.

Sem esquecer ainda de uma economia mundial frágil, que está saindo da pandemia de covid-19. Tudo indica, por exemplo, que o Reino Unido entrará em recessão. Já no Brasil, de acordo com estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), o crescimento será de 1,2%.

Todavia, essa mentalidade negativa faz sentido? Como os profissionais de Tecnologia da Informação devem agir perante esse cenário? Conversamos com o diretor executivo da Multidata sobre o assunto, Diorgil Júnior.

Para ele, “o pessimismo não pode ser confundido com visão prática e real das coisas. Muitas vezes, enfrentamos diversas dificuldades no dia a dia que nos levam a esse pessimismo exagerado com o futuro e avanço da tecnologia. Na realidade, entendo que deve ser encarado como a perfeita compreensão das dificuldades e o impulso para desenvolver novas práticas de gestão e inovação dentro das organizações”.

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A economia, o meio ambiente e a TI

Em janeiro de 2023, o futurista, educador e fundador do The Digital Value Institute, Thornton May, publicou um texto no site CIO com o nome “Líderes de TI observam: o futuro é o que você cria” (tradução feita pelo site It Fórum. Você pode ler aqui).

Ele comenta sobre as notícias ruins que envolvem a economia, como a previsão de crescimento global de menos de 1,7% para todo o globo, segundo o Banco Mundial. Também menciona as instabilidades das políticas externas dos países e até mesmo as catástrofes ambientais que poderemos enfrentar.

No entanto, o autor declara: “o fato de que a imagem macro é menos do que cor de rosa não é uma desculpa para sentar e relaxar ao longo de 2023. Os líderes de TI e Digital precisam reintroduzir as partes interessadas em um futuro no qual desejam viver. 2023 pode ser um ótimo ano. Para que isso aconteça, as organizações de TI e Digital precisam restabelecer a confiança de que sua agência melhorará as coisas”.

Portanto, vamos deixar o pessimismo de lado e colocar a mão na massa para fazer com que esse ano seja benéfico para o ramo de TI?

5 formas de construir um bom futuro na Tecnologia da Informação

A partir do debate com o diretor executivo da Multidata, Diorgil Júnior, e o texto de Thornton May, vamos te mostrar as cinco principais maneiras de construir um bom futuro no ramo de TI. Confira:

Profissionais devem ser cada vez mais capacitados

Não há mais lugar para amadorismo na TI. É preciso valorizar os profissionais capacitados e incentivá-los a aprimorar seus conhecimentos de forma contínua. Como ressaltou  Thornton May: “TI/Digital precisa limpar a casa. Precisamos de um expurgo baseado em habilidades e atitudes dos incompetentes que ocupam tantas posições críticas”.

Diorgil acrescentou que o pessoal da área deve ainda se aperfeiçoar em ramos que impactam diretamente na visão do negócio, como marketing e gestão. “Os que tiverem a perspicácia de agregar a visão empresarial no resultado que a TI deve entregar serão os que, com certeza, estarão à frente das organizações no futuro”.

Planejar sempre

De nada adianta se capacitar quando o trabalho é feito sem planejamento, seja apenas respondendo às demandas que aparecem ou fazendo o que outros colaboradores pedem. É extremamente importante ter um plano de crescimento para o negócio.

“A cadeia de TI, profissionais, empresas, fornecedores e gestores precisam ser mais assertivos em seus planos de investimentos, conectados com a realidade do dia a dia dos negócios. Observa-se muito investimento reativo ou fora dos objetivos finais da gestão. Com isso, ocorre uma frustração com os resultados que a TI deveria entregar para contribuir com o crescimento das organizações”, afirmou Diorgil.

Os erros irão acontecer, mas a TI tem que aprender com eles

É utópico acreditar que a TI será isenta de erros. Como em qualquer trabalho, falhas irão ocorrer, mas é preciso aprender com esses casos e até mesmo saber quando são necessários para a inovação, como Thornton May ressaltou.

“Deixe-me ser perfeitamente claro: não sou contra cometer erros na área de TI/Digital. Esta é a única maneira pela qual nossa disciplina pode crescer. Estou defendendo que cometamos novos erros. Não podemos – como tantas organizações – ter tanto medo de “quebrar alguma coisa” a ponto de não realizar experimentos e sufocar toda inovação”, escreveu ele no texto  “Líderes de TI observam: o futuro é o que você cria”.

Cultura inovadora intrínseca às empresas

Falando em inovação, não podemos deixar de lado a necessidade de desenvolver uma cultura de pesquisa e inovação nos negócios. É importante estudar, estar atento às novidades, experimentar, colocar em prática e, caso o resultado não seja o melhor, entender o que pode ser lapidado.

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Alinhamento de expectativas

Para finalizar, os profissionais de TI devem sempre ter em mente que precisam alinhar seu trabalho com as necessidades e desejos dos clientes. Dessa forma, conseguirão obter a satisfação dos contratantes.

“Devem estar conectados com a realidade do negócio, procurando alinhar as expectativas das organizações com o resultado a ser entregue para o cliente final”, resumiu Diorgil Júnior.

A Multidata está atenta aos desafios e necessidades do mercado de TI

É impossível navegar no ramo de Tecnologia da Informação e atender às necessidades dos clientes sem estar conectado com todo o contexto do momento: economia, política, meio ambiente e tendências, por exemplo.

Portanto, nesses 34 anos de história, a Multidata se manteve atenta a esses aspectos, o que permitiu que tivéssemos a honra de construir relacionamentos com clientes satisfeitos e que usufruem de muito sucesso.

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